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A cafeína causa convulsões?

As convulsões, associadas à epilepsia ou a fatores externos, referem-se a mudanças na estimulação neuronal do cérebro, o que causa aumento da atividade eletrográfica. Esta atividade aumentada faz convulsões. De acordo com a Fundação de Epilepsia da América do Norte, aproximadamente 2,2 por cento da população terá uma única convulsão em algum momento da vida. Dada essa frequência, é importante entender como fatores externos, como a ingestão de cafeína, afetam o risco de convulsões.

Estilo de vida, cafeína e atividade convulsiva

Considerando que a atividade convulsiva não necessariamente se iguala à etiologia epiléptica, pesquisadores estão interessados ​​no que coloca um indivíduo em risco de convulsões. Um estudo conduzido por médicos da Harvard Medical School em 2010 analisou os fatores do estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e ingestão de cafeína no papel do risco de convulsão. Eles perguntaram a mulheres com idades entre 25 e 42 anos sobre seus hábitos nessas áreas e, em seguida, revisaram os registros médicos para avaliar associações com risco de convulsão. Eles descobriram que, embora o álcool e a cafeína não se correlacionassem com epilepsia ou atividade convulsiva, o tabagismo aumentou o risco. Os pesquisadores terminam o estudo dizendo que mais estudos devem ser realizados para examinar o papel de fatores externos no desenvolvimento de convulsões e epilepsia.

Modelos Animais

Modelos animais são freqüentemente úteis para examinar o impacto de fatores externos. fatores em várias condições. Pesquisadores no Brasil conduziram um estudo usando ratos para entender melhor as consequências da ingestão de cafeína na atividade convulsiva. Indo para o estudo, o grupo de cientistas acreditava que o consumo de cafeína, ou estar em estado de abstinência de cafeína, alteraria alguns dos hormônios associados ao início das crises e, portanto, mudaria a suscetibilidade das crises. Apesar dessa crença, eles descobriram que não houve diferença significativa na ingestão de cafeína baseada em perfil de convulsão ou sua retirada.

Cafeína e Medicação Anticonvulsivante

Para indivíduos diagnosticados com epilepsia, muitos tomam medicação prescrita por seu médico para Ajudar a gerenciar a atividade convulsiva. Essas drogas são chamadas de anticonvulsivantes e existem muitas variações. Pesquisadores têm se interessado em quais substâncias externas afetam esses medicamentos em termos de eficiência em manter as convulsões ausentes. Cientistas da Polônia usaram camundongos para examinar o efeito da administração aguda de cafeína benzoato de sódio (CAF) sobre a ação anticonvulsivante de quatro drogas antiepilépticas amplamente utilizadas: clonazepam, etossuximida, fenobarbital e valproato. Eles descobriram que os medicamentos respondiam à cafeína de diferentes maneiras, e isso pareceu diminuir a proteção anti-epiléptica apenas na etossuximida. Eles advertem, com base nesses dados, que os pacientes tratados com este medicamento devem evitar a cafeína.

A cafeína na epilepsia

A pesquisa parece estar misturada se as escolhas de estilo de vida, como ingestão de cafeína, afetam ou não o desenvolvimento de convulsões. Os distúrbios convulsivos são complexos e devem ser tratados e monitorados por um neurologista ou um epileptologista. Se a ingestão de cafeína pode ou não causar convulsões permanece desconhecida, mas os dados sugerem que a cafeína, no mínimo, pode afetar alguns medicamentos anticonvulsivos. Indivíduos que tomam tais medicamentos, ou que estão em risco de convulsões, devem discutir as escolhas de estilo de vida saudável com seu médico.