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Desenvolvimento pré-natal e cafeína

Uma fonte de estresse na gravidez é a longa lista de alimentos que você deve evitar até o nascimento do bebê e, às vezes, durante a amamentação. Queijos macios, sushi e álcool estão fora, e outros alimentos podem ser restritos ou reduzidos, dependendo do seu médico e as notícias de saúde atuais. Uma mulher grávida é geralmente aconselhada a reduzir café, chá e qualquer outra coisa que contenha cafeína. O medo é que a cafeína pode causar danos ao feto.

A Cafeína e a Mãe

A cafeína é um estimulante do sistema nervoso. Aumenta os níveis de alerta, concentração e atividade, e também estimula a digestão. Uma alta ingestão de cafeína pode criar sintomas de ansiedade, náuseas, vômitos, diarréia, dores de cabeça e palpitações cardíacas. As mulheres grávidas, especialmente no último trimestre, levam mais tempo para eliminar a cafeína do corpo, o que aumenta os efeitos do estimulante. Muitas mulheres acham que sua dose diária habitual de cafeína cria excesso de estimulação e problemas digestivos durante a gravidez.

Cafeína e Desenvolvimento Fetal - A cafeína passa pela barreira placentária, passando da corrente sanguínea da mãe para o feto. Vários estudos têm procurado uma associação entre a ingestão de cafeína e defeitos congênitos. Um estudo de 8.880 mulheres, publicado no "American Journal of Clinical Nutrition" em abril de 2001, mostrou que o consumo de cafeína superior a 540 mg por dia foi associado com baixo peso ao nascer.

Outros estudos mostram possíveis ligações entre o consumo de cafeína e defeitos do tubo neural, fenda palatina e testículos que não desceram. Por outro lado, uma revisão abrangente da literatura, publicada em abril de 2011 em "Pesquisa de defeitos de nascimento: Parte B, Toxicologia desenvolvimental e reprodutiva", concluiu que não havia boas evidências de danos causados pela cafeína durante a gravidez. Comportamento Infantil

Se uma mulher toma muito café durante a gravidez, ela pode se preocupar se o bebê sairá predisposto à ansiedade e ao desejo de cafeína. Dois estudos publicados na revista "Pediatrics" em 2012 lançam luz sobre esta questão. O primeiro estudo demonstrou que a ingestão de cafeína durante a gravidez e amamentação - mesmo em mais de 300 mg por dia - não aumentou a vigília noturna em lactentes. No segundo estudo, a ingestão de cafeína durante a gravidez não elevou o risco da criança de desenvolver problemas de comportamento.

Diretrizes Gerais

É fácil se preocupar com o dano potencial em uma xícara de café. De acordo com o Programa Motherisk do Canadá, há pouco ou nenhum risco em níveis inferiores a 300 mg de cafeína por dia, o equivalente a 2 a 3 xícaras de café. As mulheres que estão preocupadas com a ingestão de cafeína devem consultar seu médico antes de engravidar ou nos estágios iniciais da gravidez para decidir se a cafeína é necessária ou aconselhável.

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